Neste tipo de piso, é possível executar a técnica de corrida de forma correta. Como o amortecimento é muito bom, o corredor consegue definir melhor o apoio e o empurrão final dos pés. Tendo em vista esse efeito protetor, o ideal seria que o atleta fizesse um terço do seu treino no asfalto e o restante na grama e na terra batida, pois assim, o risco de lesão é muito menor.
Apesar do grau de dificuldade maior por conta do amortecimento da grama, esse tipo de solo é mais recomendado para treinos leves e regenerativos. Isso porque a grama não permite maior tração dos pés com o solo, dessa forma, o grau de dureza menor promove um alívio para as articulações. O treino na grama é recomendado pelo menos uma vez por semana e pode ser intercalado com corridas em outros tipos de solo, como na terra.
A grama irregular também exige mais estabilidade da articulação do tornozelo e favorece o trabalho de propriocepção. Como a grama não permite tração imediata, ela pede uma exigência muscular maior para a execução dos movimentos dos pés por conta do estímulo mais lento em relação ao chão.
Entretanto deve-se tomar cuidado especial também com esse tipo de terreno. O ideal é correr em locais com grama baixa e poucos buracos. Se ela estiver muito fofa ou alta, pode cansar demais o corredor, além disso uma grama alta com muitos buracos pode aumentar o risco de torções, principalmente de tornozelo.


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